Diário de Aprendizagem 1 - O que é ciência?

Olá, discentes!

A partir de agora iniciamos nossa principal atividade avaliativa continuada: o Diário de Aprendizagem. A cada tópico trabalhado por semana vocês precisarão produzir no mínimo um texto de 2500 caracteres a 5000 caracteres (uma a duas páginas) contendo tudo que vocês entenderam do tema e como ele se relaciona com seu cotidiano. Quando eu digo no mínimo, não é no sentido de que vocês podem ultrapassar este limite textual da quantidade de caracteres, mas sim na forma textual. Explico: como originalidade é uma dimensão avaliativa nessa atividade, vocês estão livres para produzir qualquer tipo de mídia que seja capaz de apreender a mobilização que vocês farão do conteúdo debatido em aula (sincrônica e assíncrona). Poemas, músicas, áudios, vídeos (até TikTok, rs), desenhos, o céu é o limite. Entretanto, saliento que não apenas a forma que vocês escolham, mas também o conteúdo também será avaliado. Então não adianta de nada ser criativo e não apreender as outras dimensões da avaliação. Lá no google sala de aula tem certinho quais serão os parâmetros de avaliação.

Neste tópico vocês deverão postar a primeira versão do primeiro ponto do diário de aprendizagem que tem como tema a pergunta "O que é ciência?" além de comentar as postagens dos seus colegas. Lembrando que vocês terão uma semana para postarem e criticarem os trabalhos dos colegas (portanto até o dia 16/04) e mais uma semana para postarem a versão final no google sala de aula (do dia 16 até o dia 23/04).

Lembrando que em termos de prazo, vocês devem aproveitar nossas aulas assíncronas para interagirem por aqui e no google sala de aula!

Um abraço!

A ciência de uma maneira mais “chula” pode ser definida como uma matéria que pretende por meio de experiências, razões, e dados identificar e explica tudo que há no mundo, desde pequenos seres vivos até grandes cosmos, astros e constelações. Uma forma que o ser humano nomeou para explicar o estudo de coisas desconhecidas relacionadas principalmente ao método usado, conhecido cientifico, que procura o máximo utilizar a razão e o raciocínio para explicar determinados fenômenos.
Sendo algo que necessita de muita pesquisas e mentes preparadas para anotação e avanço de dados, a ciência engloba vários ramos, sendo cada um se especificando em um objetivo em comum, seja na química, física ou biologia. Tudo faz parte da ciência, porém foi assim dividido para criar linhagens separadas, com o objetivo de mais praticidade, conhecimento e consequentemente, facilidades em atuantes áreas que necessitam de tais pesquisas.
Todos sabemos que por meio da ciência que estamos hoje conectados, muitos ainda sabem o importante papel dela relacionado a saúde, sobrevivência, conforto e mobilidade, porém mesmo sabendo dessas regalias proporcionada pela ciência, o investimento necessário para ela não é o ideal necessário, principalmente no Brasil.
Por meio da história podemos ver o momento em que os países mais investiram em ciência, tal momento mencionado como ‘Guerra fria’, o mundo estava em uma corrida extrema para conseguir tecnologias, e os avanços conseguidos até aquele momento só serviram praticamente para que os líderes políticos tomassem controle de uma arma de destruição em massa e ameaça-se seu respectivo rival, assim uma rinha de quem detinha mais poder, tanto que nessa época, os países, focavam a educação em pessoas\cientistas que pudessem criar armas de guerra.
E agora saindo um pouco do tema relacionado a importância da ciência na história, é importante falar sobre a ciência no Brasil, que não é dada a devida atenção, pois não existe um trabalho chamado de cientista, não está regulamentada no ministério do trabalho, isso quer dizer que como não estão sendo considerados como trabalho, eles atuam sem direitos, sem férias, o que resulta em que uma pessoa ser cientista no Brasil ser considerado mais como um hobby do que trabalho.
E para finalizar o investimento de pesquisas no Brasil é feito basicamente metade por iniciativas privadas, a outra parte são feitas pela CNPQ (Conselho Nacional de desenvolvimento cientifico e Pesquisa), basicamente é um órgão que proporciona investimentos em pesquisas no brasil, porém pelo que dita, se um pesquisador recebe tal investimento, não pode ter outra renda, assim podendo sobreviver só e exclusivamente do “salário’ disponibilizado pelo órgão.

A ciência, como arte de conhecer a verdade, por meio de experimentos e testes que provam através da razão se tal acontecimento é realmente possível ou não, tem infinitas maneiras de ser provada como verídica. O conhecimento obtido pela ciência deverá sempre ser diferenciado com a verdade, tal que um conjunto de conhecimentos obtidos pelos estudos realizados, destes, nem todos estarão totalmente de acordo com o resultado final.
Inclusive, a ciência não é linear, tanto que a mesma tem uma chance de erro durante o processo de construção relativamente grande. É por meio desses erros que se descobrem os acertos e pode-se chegar a um resultado significativo. Assim como não é linear, também não é finito. A ciência sempre irá existir até porque sempre há coisas a mais para poder descobrir. A ciência nada mais é do que um conjunto de teorias, podendo ser tanto conhecimentos prévios, que são levados de bagagem pelos cientistas, quanto pelo que foi adquirido no processo de aprendizagem na construção dessa teoria.
“A ciência caminha pela sucessão de experimentos e análises que mudam o conhecimento vigente. Cientistas convivem com incertezas, pois são elas que motivam as novas perguntas.” Essa é uma frase retirada diretamente do texto “O conhecimento e a verdade” dado pelo professor. Nele podemos ver claramente o princípio da ciência. Não é porque o resultado tende a ser positivo, que no processo desse resultado não haverá impasses. Muito pelo contrário, quanto mais impasses que são feitos durante esse processo, ocorrem intrigas entre os pesquisadores, forçando mais o raciocínio e aperfeiçoando o trabalho final.
Durante o processo de construção dessas ideias, são necessários argumentos serem apresentados, e com esses argumentos, julgar também a veracidade dos mesmos. Um tipo de argumentação são incluídas em “sentenças específicas” com “situações específicas”. São situações que são necessárias a utilização do raciocínio pela lógica, que precisam de argumentação para que a exposição seja julgada como verdadeira ou falsa.
Os argumentos, por si próprios, já tem classificação. Argumentos dedutivos ( causados pela dedução de ideias ) exprimem o seguinte. Se duas frases tiverem uma afirmação verdadeira, logo a conclusão delas necessariamente tem que ser verdadeira. Se uma terceira frase proposta tiver a possibilidade de não ser verdadeira, logo esse argumento deixará de ser dedutivo. O que realmente importa não é a lógica da frase com a realidade, mas sim a frase com a frase consequente, argumentação de acordo com o início. Voltando a definição, ‘todo argumento em que as duas primeiras frases poderem ser verdadeiras e terceira possa não ser verdadeira, isso é um argumento indutivo’. Sabendo dessas duas classificações, o uso da ciência para a argumentação e a transformação de ideias fica extremamente mais simples e fácil.

Uma Idea comum sobre a ciência é a que ela é um atividade que busca a verdade.
As explicações que damos sobre o mundo são, segundo essa concepção, uma instância de encontra a verdade. Para a ciência da filosofia a busca da verdade não o objetivo, mas sólida que seja a explicação ela não deve ser tratada como verdade , podemos incorrer no erro de achar que errado a ciência toda vez que o rumo do conhecimento muda.
Como todos os conhecimentos, teorias, Há grupos que abraçam os casos de que o conhecimento está sendo revisado, ele apresenta uma definição do caráter precário do conhecimento científico.
Evolução com propósito existem etapas na seleção natural , primeiro a mutação e recombinação introduzem variabilidade nas populações. Segunda dentre o universo de indivíduos com diferentes características que eles mais capazes de sobreviver produzir , tendem a deixar mais descendentes que pode levar característica vantajosa se tornasse mais comum de geração após geração. Muito interessante teoria neo-darwinista que a separação entre essas etapas: as mudanças surgem de modo “cego”, sem serem guiadas pelas necessidades dos seres vivos, mas essa ideia básica sobre como se dá a evolução, no cadcentral aos argumentos neo-darwinistas, foi desafiada por três microbiologistas da Universidade de Harvard, John Cairns, Julie Overbaugh e Stephan Miller, propuseram uma ideia radical: quando desafiadas pela escassez de alimentos, bactérias seriam capazes de antever as mudanças necessárias para garantir sua sobrevivência, e as mutações desejáveis ocorreriam mais frequentemente do que aquelas que em nada ajudam. Com mesmo ideias que são radicalmente diferentes do conhecimento vigente podem encontrar espaço nas publicações científicas.
foi escrito um artigo por dois bioquímicos da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, Jack King e Thomas Jukes. Ao estudarem diferenças nas moléculas presentes em diferentes seres vivos eles viram evidências de que a maior parte da mudança evolutiva envolvia um processo chamado de deriva genética.Assim, as mudanças que ocorrem ao longo do tempo são fruto do acaso. Sob deriva sobrevivem os mais sortudos, não os mais aptos

Aristóteles definiu a ciência como um "conhecimento demonstrativo", ou seja, um tipo de conhecimento comprovado que pode ser expressado por meio de uma demonstração, com fundamento em observações, análises e experimentos considerando as mais diversas hipóteses sobre aquele assunto. Mas, se alguém perguntar a você "o que é ciência?", talvez seja difícil pensar em uma resposta correta, rápida e objetiva. Afinal, ciência é um conceito complexo e, por isso, nesta matéria explicamos o que é ciência, como funciona o método científico, e qual a importância da divulgação científica para a sociedade.

O que é Ciência

A palavra "ciência" vem do latim "scientia", que significa "conhecimento". Por isso é correto dizer que você "tomou ciência" quando tomou conhecimento de alguma coisa que aconteceu, de um fato.

No sentido mais específico da palavra, a ciência é aquele tipo de conhecimento que busca compreender verdades ou leis naturais para explicar o funcionamento das coisas e do universo em geral. É por isso que cientistas fazem observações, verificações, medições, análises e classificações, procurando entender os fatos e traduzi-los para uma linguagem estatística. E é aí que entra o método científico.

O que é o método científico
O método científico é, basicamente, um conjunto de regras para se realizar uma experiência, com o objetivo de produzir um novo conhecimento, além de corrigir conhecimentos pré-existentes. Essas regras são necessárias justamente para coibir a subjetividade, direcionando a pesquisa para a produção de conhecimentos válidos — em suma, científicos.


Existem variados tipos de métodos científicos, na verdade, seguindo diferentes linhas de procedimento. Então, o pesquisador pode tomar diferentes caminhos para realizar um trabalho verdadeiramente preciso, como os abaixo:

Experimental: este tipo engloba os métodos hipotético-dedutivo, de observação e medição
Dialético: este tipo considera o constante movimento dos fenômenos históricos e sociais
Empírico-analítico: este aqui se baseia na lógica empírica, diferenciando elementos de um fenômeno e revendo cada um deles individualmente
Histórico: tipo que relaciona o objeto ou fenômeno estudado às etapas pelas quais eles passam, em uma ordem cronológica
Normalmente, o método científico segue algumas etapas básicas para que o planejamento da pesquisa seja orientado. Não é algo mandatório, mas o comum é a seguinte ordem: observação, elaboração do problema, levantamento de hipóteses, experimentação, análise dos resultados e conclusão.

A observação é a etapa em que se observa o objeto ou fenômeno para começar a elencar como eles se relacionam com a realidade (ou a natureza). Então, na etapa em que se elabora o problema, o pesquisador organiza questões sobre o que está sendo observado, reunindo perguntas essenciais cujas respostas guiarão o estudo. Depois, é a hora de levantar hipóteses, usando conhecimentos prévios para supor respostas aos problemas levantados — esta etapa é uma das mais críticas; afinal, hipóteses mal elaboradas comprometem as etapas subsequentes e, consequentemente, todo o resultado do estudo.

Já na etapa da experimentação, é a hora de realizar experimentos que confirmem as hipóteses levantadas, com a união de teoria e prática. A ideia aqui é responder todos os questionamentos para verificar todos os resultados levantados, o que chega ao passo seguinte, que é justamente o de análise de resultados. Aqui, o pesquisador checa se o material reunido é suficiente para explicar todos os problemas elaborados de acordo com as hipóteses iniciais. É justamente nesta etapa em que se decide se será necessário levantar novas hipóteses ou não.

Por fim, a conclusão: é aqui que o pesquisador, então, faz afirmações sobre o objeto ou fenômeno estudado, tudo embasado pelo progresso das etapas anteriores e sua coerência. As afirmações em questão são o que se chama de teorias. Então, somente quando as diferentes hipóteses e experimentos feitos no estudo trouxerem sempre o mesmo resultado, é que as teorias poderão ser consideradas como leis, cientificamente falando.

E não podemos esquecer que, quando falamos em "ciência", não estamos falando apenas das ciências exatas ou biológicas— as ciências humanas também existem e tratam do comportamento do ser humano na sociedade. Contudo, nas ciências humanas nem sempre são usados os mesmos métodos das demais ciências, mas ainda assim mantêm o rigor do caráter científico em suas pesquisas e observações.

A importância da divulgação científica

Com o boom das redes sociais e da internet como um todo, a divulgação científica tem tido bastante destaque. Por um lado, é uma coisa boa: muito mais pessoas, hoje, têm acesso a conhecimentos científicos que, antes, acabavam restritos aos meios acadêmicos. Por outro lado, a qualidade e veracidade de informações disseminadas em redes sociais é motivo de preocupação — ainda mais em uma época em que as pessoas não se dão ao trabalho de checar o que recebem em grupos de WhatsApp e demais plataformas. Dessa maneira, ao mesmo tempo em que a ciência ganhou um palco bastante democrático para se espalhar por aí, também vê o crescimento de correntes de desinformação que, abraçadas pela população geral, se tornam perigosas — como é o caso do movimento antivacinas, por exemplo, ou da negação das mudanças climáticas.

Por isso a difusão científica por parte da mídia é tão importante: o jornalismo tem justamente o papel de fazer checagem de fatos e informações, buscando a fonte de tal conhecimento para validá-las. A divulgação científica é o que transforma o discurso técnico em uma linguagem "palatável" para o público geral, fazendo com que qualquer pessoa, mesmo leiga, seja capaz de compreender o que está sendo divulgado.

[edição do professor]
Fonte: https://canaltech.com.br/ciencia/o-que-e-ciencia-metodo-cientifico-e-divulgacao-cientifica-155693/

Por mais que pensamos que os modelos existentes sobre a aprendizagem sejam extremamente fixos, não abrindo espaço para outros tipos de modelos, estamos errados.
Pelo simples fato de que a uma possibilidade de flexibilidade para que possamos aprender mais e assim seguirmos firmes em nossa jornada do conhecimento.
Tudo é uma questão de sabermos ligar um modelo ao outro, formando uma espécie de "fusão", para que o nosso conhecimento cresça de forma linear e contínua.
Sabemos que pessoas pobres de periferia passam por diversas dificuldades quando o assunto é o estudo. Desde o nível básico ao nível superior, e essas dificuldades se ligam aos modelos de aprendizagem.
Essas pessoas acabam tendo que desenvolver novos modelos para que consigam o seu conhecimento para conquistar o tão desejado sucesso. Sucesso esse que pode ser considerado para muitos como "mínimo", como entrar em uma universidade.

Material escolhido:
#029 Métodos científicos, argumentos e bolacha;
Uma conversa sobre ciência.

A ciência é o estudo e a construção do conhecimento com base em argumentos e tese. A ciência globaliza todas as camadas de problemas do mundo, e do universo em que surgi uma pergunta.
Ser cientista é sempre refutar algum conhecimento, ir atrás de novas pesquisas, estabelecer novas teorias.
Para fazer ciência não basta se perguntar sobre algo, é necessário ter um conhecimento básico sobre aquilo que você vai se perguntar. Fazer pesquisas, ir a campo, computar dados e fazer uma síntese sobre tudo isso para criar uma nova teoria embasadas nos argumentos e explicações de sua pesquisa.
Como citado no podcast “Métodos científicos, argumentos e bolacha”, todos os participantes explicaram seu dia a dia em suas diversas áreas da biologia. E mesmo sendo áreas diferentes, todos tinham algo em comum, o processo para a elaboração de uma tese: ir a campo; estabelecer dados; voltar ao laboratório; finalizar sua pesquisa; e, após terminar o trabalho, analisar, fazendo surgir novas dúvidas.
Para a ciência errar é evoluir, a partir de um erro duvidas surgem, vamos atrás de novos conhecimentos, pesquisamos, analisamos dados, até que aquela dúvida sobre o erro for sanada.
Os modelos científicos, são algo que melhor explica algo da ciência, mas não que aquele modelo é o certo. Devendo sempre ser questionado, criticado e analisado para saber se este modelo ainda é o melhor a ser aplicado. Levantando novamente a ideia de que tudo na ciência se baseia saber algo novo, questionar, pesquisar e elaborar novas teorias.